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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Não leve a vida tão a sério!

Você está levando a vida muito a sério?


Os pequenos prazeres da vida estão por aí – é só prestar um pouco de atenção que conseguimos vê-los e aproveitá-los. Entretanto, a correria do dia-a-dia às vezes nos impede de os aproveitar, nos deixando cada dia um pouco mais amargos.

Infelizmente, isso é mais do que comum. Brasileiros estão entre os povos que ficam mais tempo no trabalho que qualquer outro país desenvolvido. Nós também temos menos tempo de folga que trabalhadores de outras nações, o que contrasta com muitos países europeus, no qual não há choro nem vela contra as quatro semanas obrigatórias de férias anuais. Mas na economia de hoje, muitos de nós não pegamos férias por medo de parecer “folgados”, ou então, nas férias, arranjamos outros empregos pra aumentar os ganhos.

Catherine Heaney, professora da universidade de saúde pública de Ohio, nos EUA, diz: “Nós vivemos em um tempo que as pessoas precisam fazer mais com cada vez menos”. Junte todos estes aspectos e teremos uma excelente fórmula para o esgotamento físico, mental e espiritual.

O fator “Stress”
Se nós não pararmos às vezes, nossos organismos entram em um estado crônico de excitação. Nós fomos construídos para uma resposta de “luta e fuga” em situações de stress, mas precisamos de um tempo para nos recuperarmos. Estar cronicamente nesse estado tira nossa habilidade de curar doenças e diminui os níveis de energia e vitalidade.



Stress crônico leva a uma gama de condições debilitantes, como fadiga, irritabilidade, insônia, ansiedade, dor nas costas, cefaléia, dor no estômago, depressão, hipertensão arterial e doenças cardíacas.

Jerry May, professor de psiquiatria e ciências comportamentais da Universidade de Nevada, EUA, declara: “Trabalhar e não ter lazer nos deixa mais que inúteis – nos torna mortos”. Nos últimos 15 anos, May estudou um grupo de 3.000 prodígios em áreas como negócios, medicina, direito e atletismo. Ele observou que aqueles que incorporavam mais lazer nos seus dias não eram somente mais felizes, mas mais produtivos, tinham mais alta auto-estima e menos níveis de stress, além de dormirem melhor, entre outros benefícios.

O fator “Alegria”
Você pode começar a adicionar alegria e minimizar o stress em pequenas ações. Decida quais pessoas e atividades são realmente importantes a você. Faça uma lista de suas prioridades, como passar tempo com seu parceiro, cuidar da sua saúde, viajar, seguir uma paixão ou perseguir interesses pessoais; em seguida, os organize em categorias A, B e C, dependendo da sua importância. Você ficará surpreso quando coisas que você achava serem importantes, como conseguir uma promoção ou comprar mais coisas, acabam na categoria C.

Entretanto, você pode não conseguir largar seu emprego para assar pães todos os dias ou fazer ciclismo na Europa. Mas você pode focar na sua lista A e desenvolver um plano para incorporar essas buscas por prazer na sua vida. Pense sempre que “hora de lazer” não precisa ser um grande evento gravado a brasa no seu planejamento diário – espontaneidade é, na maioria das vezes, mais da metade da diversão.


Mesmo doses pequenas são produtivas. É necessário aprender a ter pequenos intervalos de diversão. É triste quando um dia inteiro se vai e não conseguimos ter nada de diversão. Então, gaste seu tempo antes do jantar saindo com suas crianças ou perca alguns minutos do dia fazendo piada com seus colegas de trabalho. Se precisa encarar uma rreunião em uma sala fechada, sugira uma sessão “ande e fale” ao ar livre.


Finalmente, quando você tira algum das suas sofridas e necessitadas férias, não deixe falhas – mantenha seu laptop e celular em casa, desligados. Você sobreviverá, assim como seu emprego. Você verá.

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