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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Abuse do japonês!



A culinária japonesa, nos últimos anos, vem atingindo cada vez mais pessoas, sendo apreciada nos mais diversos círculos sociais. As opções de tal culinária também aumentou exponencialmente nos últimos anos, com os mais diversos tipos de opções: rodízios, à la carte, ou mesmo temakis.

A culinária japonesa que conhecemos no Brasil, na verdade é uma adaptação: a culinária tradicional não possui abusos em temperos, sal, frituras e açúcar, como estamos acostumados. Apesar disso, existem opções de comida japonesa tradicional em alguns pontos das cidades.

Famosa por utilizar ingredientes para enriquecer e valorizar ainda mais os seus pratos, a culinária oriental admira também o bom corte, transporte e a origem do salmão, características que são requisitos básicos para o preparo de uma receita saborosa.

A boa alimentação é um dos aspectos que justificam a longevidade dos japoneses, que tem a maior média em expectativa de vida do mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das Nações Unidas (ONU), 86 anos para as mulheres e 80 anos para os homens. Cientistas e analistas apontam que a fonte de juventude dos japoneses é a alimentação de baixas calorias, rica em peixes como o salmão.

Os benefícios de incluir o salmão na dieta são inúmeros, por conter ômega 3, ácidos graxos e ajudar na produção do bom colesterol, o peixe acaba retardando o envelhecimento e auxilia também na diminuição de problemas cardiovasculares e ósseos. Além disso, contribui em 40% no combate à depressão, já que é um ótimo aliado para manter o alto astral.



Dentre os ingredientes dos diferentes pratos, destacam-se por seu valor nutricional:

Algas – elas são excelentes fontes de iodo, fundamental para o funcionamento do sistema imunológico e da tireoide. Por ser rica em vitaminas do complexo B, elas ajudam no regulamento da serotonina,  hormônio neurotransmissor que nos confere a sensação de prazer e bem-estar. Além destes benefícios, um estudo recente mostrou que as algas são capazes de reduzir em 75% a absorção de gordura pelo organismo

Peixes – Além do famoso salmão, o atum e a truta são utilizados na culinária japonesa – e podemos dizer que este “trio ternurinha” é aliado da saúde do nosso coração! Estes peixes são ricos em ômega3, um ácido graxo poli-insaturado que faz uma verdadeira faxina nos vasos sanguíneos, dissolvendo as placas de gorduras que se fixam nas paredes das artérias. Com o sangue fluindo sem barreiras, reduzem-se os riscos de doenças cardiovasculares, como hipertensão, infarto e derrames. E os benefícios não param por ai não! Eles aumentam o nível do HDL, o colesterol bom, e diminuem o LDL, o colesterol ruim; são ricos e ricos em tirosina e vitaminas B6, melhorando a produção e recepção de serotonina!

Pepino -  O pepino é composto por 95% de água, o que faz dele um alimento de baixa caloria e que garante hidratação do organismo. Também é um diurético natural, que auxilia na diluição dos cálculos renais, e tem potássio, que favorece a flexibilidade muscular, afastando as cãibras do caminho.

GergelimÉ considerado um dos vegetais mais ricos em lecitina, um poderoso emulsionante, que facilita a dissolução das gorduras. Uma de suas funções na corrente sanguínea é dissolver lipídios da corrente sanguínea, regulando os níveis de colesterol e triglicérides, evitando doenças cardiovasculares. A lecitina também auxilia na lubrificação do intestino, que junto com as fibras contidas na semente mantém a prisão de ventre bem longe.

Gengibre - Rico em fibras, o gengibre tem ação desintoxicante, favorece a digestão e alivia a constipação intestinal. Com propriedades anti-infamatórias e bactericidas.

Wasabi - A pasta feita da planta wasábia (ou rabanete japonês) contém potássio, cálcio, magnésio, fósforo e vitamina C. Usada como condimento, ela ajuda na digestão, principalmente de comidas gordurosas.



Em relação ao shiitake e ao shimeji, são considerados alimentos altamente nutritivos e importante fonte de nutrientes. Em relação ao valor calórico, O alimento soma apenas 35 calorias, em média, para uma porção generosa de 100 gramas, 1 xícara e meia de chá. Sem falar que o sabor intenso dele aciona uma espécie de centro de recompensa do nosso sistema nervoso. Ativado, esse centro manda uma mensagem de saciedade ao cérebro. Mas atenção: para conservar o baixo valor calórico do cogumelo não vale banhá-lo na manteiga (troque-a por uma colher de chá de margarina light). Além disso, possui uma grande quantidade de proteínas, tanto quanto a carne vermelha; pode-se dizer que quatro colheres de sopa de shiitake equivalem a um bife de carne vermelha pequeno. Tanto o shiitake como o shimeji contêm uma composição privilegiada de aminoácidos essenciais, aqueles nutrientes fundamentais para o metabolismo funcionar a pleno vapor e que o nosso corpo não sintetiza sozinho. Outra grande vantagem dele sobre a carne está na baixa quantidade de gorduras. Enquanto 100 gramas de contrafilé têm cerca de 13 gramas de lipídios, a mesma quantidade de cogumelo não ultrapassa um grama de gordura. Aí, não importa se você é fã da proteína para ganhar músculos ou se quer emagrecer comendo menos carboidrato, o ponto vai para o cogumelo.Ainda, estimula o sistema imunológico e 
auxilia no combate ao mau colesterol.

Apesar disso, alguns cuidados devem ser tomados: o principal é em relação ao molho de soja, ou shoyu. A má fama se deve ao uso do molho shoyu em pratos onde já exista a adição de sal. Esta adição não é costume dos japoneses, mas sim da nossa cultura. O ideal é dispensar o uso de sal quando a intenção é utilizar shoyu como molho.


Outros vilões escondidos são os molhos que acompanham o yakisoba, os temperos secos dos lámens (macarrões instantâneos), a grande quantidade de carboidrato presente no arroz (base da culinária japonesa), o açúcar, que está misturado ao arroz e aos molhos, sem esquecer das frituras, seja nos tempurás ou nos makimonos tipo hot philadelphia. Aliás, a ingestão freqüente de sushi e sashimi, no lugar de outros combinados como arroz e feijão, requer atenção, pois os primeiros são pobres em ferro e seu consumo freqüente pode trazer carência deste nutriente.

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