Você já pensou se amanhã, às portas do ano novo, a presidente Dilma Roussef promulga uma lei que deixa alimentos calóricos mais caros? Pois o Senado do México fez isso: aprovou, no mês de novembro, a adição de um imposto de 8% aos
alimentos altamente calóricos, que precisa ser ratificado pela Câmara dos
Deputados e provocou muitos protestos dos produtores de açúcar e restaurantes.
A
medida é parte da reforma fiscal apresentada em 8 de setembro pelo presidente
Enrique Peña Nieto. A iniciativa já havia sido revisada pelos deputados, que
determinaram um imposto de 5% aos produtos alimentícios citados.
Mas
com 72 votos a favor e dois contrários, o Senado alterou a medida "para
que o imposto sobre "junk-food" passe de 5% a 8%", informou a
conta no Twitter da Câmara Alta.
"O
imposto será aplicado aos alimentos não básicos com alto teor calórico",
como produtos de confeitaria, chocolates, cremes de amendoim e avelãs, doces de
leite, assim como alimentos preparados a base de cereais.
Além
de elevar a arrecadação fiscal, a medida pretende combater os altos índices de
sobrepeso e obesidade que afetam mais de 70% dos 118 milhões de mexicanos,
segundo dados oficiais.
Sindicatos
de restaurantes e produtores de açúcar, no entanto, são contrários ao aumento
do imposto e criticam a medida.
Os
opositores alegam que a obesidade não pode ser combatida com impostos, que
afetarão os mais pobres e colocam em ameaça empregos e investimentos.
Outro aspecto
polêmico da reforma fiscal é um imposto de 5% para as bebidas açucaradas, que
foi aprovado pelos deputados e precisa da ratificação do Senado.
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