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quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Os reais riscos da oxandrolona!




A Oxandrolona é um esteróide anabolizante que é usado para promover ganho de massa muscular em situações diversas, como por exemplo em pacientes em recuperação de queimaduras severas, tratamento da dor óssea causada pela osteoporose, acelerar o desenvolvimento de mulheres com syndrome de Turner, reduzir o catabolismo em pacientes com insuficiência renal, entre outros. A oxandrolona ganhou muitos adeptos dentre praticantes de atividade física nos últimos anos por vários motivos, incluindo seu menor potencial virilizante e sua via de administração oral. Entretanto, o seu uso indiscriminado têm levantado uma série de preocupações entre medicos.


Apesar de auxiliar e muito no desenvolvimento de massa muscular e promover perda de peso, a oxandrolona possui efeitos colaterais bastante importantes. O principal deles é seu efeito virilizante, o que gera aumento de acne, queda de cabelo, alterações vocais e aumento da libido. Em mulheres, pode se observer o aparecimento de características masculinas, incluindo alterações da voz, crescimento de pêlos, queda de cabelo de padrão masculine, e aumento de clitoris. Em homens, além dos efeitos citados, pode também causar priapismo (ereções prolongadas e dolorosas), gynecomastia (aumento das mamas) e redução da fertilidade por atrofia testicular. 


Apesar do uso de oxandrolona ter se popularizado nos últimos anos, seus efeitos colaterais não são desprezíveis e podem causar transtornos bastante importantes para os usuários. Apesar de ter seu papel bem descrito em pacientes com diversas doenças, seu uso para fins estéticos deve ser desencorajado.


quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Proibição da Sibutramina! Quais os riscos?

Os riscos da sibutramina!


Se você se encaixa no grupo de pessoas em busca de medicamentos para emagrecer, certamente já ouviu falar sobre sibutramina. A sibutramina foi introduzida no mercado há cerca de 20 anos, e se tornou inicialmente uma promessa de emagrecimento rápido e pouco doloroso. Entretanto, seu uso nunca se popularizou considerando os inúmeros efeitos colaterais. A mais recente polêmica envolvendo o uso da sibutramina ocorreu em Outubro deste ano, quando o supremo tribunal federal proibiu a comercialização de medicamentos à base de sibutramina, além de outros emagrecedores derivados de metaanfetaminas.


Dentre os efeitos colaterais mais comuns envolvidos com a sibutramina, incluem-se taquicardia, palpitações, aumento da pressão arterial, constipação, boca seca, insônia e alteraçõe do paladar. Porém, os efeitos mais temidos da sibutramina são os delírios, formigamentos, dores de cabeça e ansiedade. Existem também relatos de suicídios e distúrbios psiquiátricos relacionados ao uso da sibutramina.

A proibição do uso da sibutramina acabou sendo necessária por diversos motivos. O primeiro, e mais óbvio, são os extensos efeitos colaterais. Porém, talvez um dos maiores incentivadores da proibição foi o fato de que pessoas não-obesas com distúrbios alimentares estavam obtendo receitas desta medicação, o que foge da recomendação da Sociedade Brasileira de Endocrinologia. Além disso, estudos clínicos demonstraram que a Sibutramina falhou em fornecer perda de peso prolongada após cessar o uso.

E o que fazer sem a medicação?

Não há segredo. Perda de peso sempre estará envolvida com medidas comportamentais, alimentares e exercício físico. Estas mudanças exigem bastante comprometimento. Auxílio de profissionais médicos, educadores físicos e nutricionistas também são fundamentais. Porém, medidas simples como redução calórica, restrição de ingestão de doces e atividade física leve ou moderada (caminhada por pelo menos 30 minutos, 5 dias na semana) já são efetivas para reduzir os riscos cardiovasculares e promover perda de peso. 



sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Crossfit: Herói ou Vilão?

 

Crossfit: Herói ou vilão?


O Crossfit é uma modalidade que tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Estima-se que hoje existam mais de 40 mil boxes de crossfit em todo o mundo!
Apesar de todo o hype em cima da modalidade, a alta intensidade e velocidade das repetições e movimentos complexos com pesos gera certas dúvidas sobre o potencial benefício em comparação aos riscos de lesão. Essa questão se acentuou após um estudo brasileiro realizado por Jan Willem Cerf Sprey, médico ortopedista e especialista em medicina esportiva da Santa Casa de São Paulo, publicado na revista Orthopaedic Journal of Sports Medicine, descobriu que 31% dos praticantes de crossfit já sofreram alguma lesão desde que começaram a treinar.

Apesar de não haver uma resposta simples à essa questão, dados mostram: sim, o risco de se machucar ao praticar a modalidade existe. Porém, pesquisas revelam que a taxa de lesão é semelhante a outros métodos de treinamento, e menor do que muitos esportes de contato, como o popular futebol e o judô.

Ao comparar esse índice com modalidades como levantamento de peso, musculação, ginastica olímpica, corrida e triatlo, os cientistas perceberam que o percentual de atletas competitivos e recreacionais que se machucaram foi similar. Já no futebol, 60% das pessoas relataram que tiveram alguma lesão, e isso apenas no período de um ano.

E quais os benefícios do Crossfit?

O crossfit é um treino intervalado de alta intensidade que utiliza exercícios funcionais. Muito indicado para condicionamento físico, performance e perda de peso, tem um pacote de vantagens para o organismo.

O treino do crossfit costuma ser bastante desafiado, já que alia exercícios aeróbicos com pesos livres, flexões e agachamentos, uso de cordas, arremessos, escaladas  e outros movimentos.
O treino do dia (WOD) é sempre novo, mas sempre com a finalidade de somar mobilidade, força, resistência e agilidade. Além disso, quem pratica crossfit também é incentivado a adotar hábitos alimentares mais saudáveis.

Os exercícios do crossfit não são os tradicionais do treino cardio, porém, existem algumas práticas de poucos minutos que vão permitir um condicionamento cardiovascular eficiente. Estudos demonstraram que os exercícios do crossfit são eficazes devido às demandas mais elevadas nos sistemas de energia aeróbica e anaeróbica.

Além disso, é um treinamento que certamente melhora a força e promove ganho muscular. O treinamento de força está entre um dos pilares do crossfit. Para isso, entram os pesos livres e as técnicas de levantamento de peso. Além disso, os exercícios do crossfit vão conceder mais mobilidade no encaixe articular com controle e força. É como ganhar de volta a facilidade da mobilidade muscular da época de criança.

O crossfit também auxilia em treinamentos específicos, como treinos de corrida, já que melhora a força e o condicionamento cardiovascular, então quem pratica a atividade pode se tornar um corredor melhor, com mais resistência e velocidade.

Outra boa notícia é que o crossfit promove elevada queima calórica durante uma hora de treino. É comum que um participante experiente e bem condicionado consiga queimar entre 500 a 1200 calorias. Além disso, os exercícios de alta intensidade do crossfit vão garantir um maior gasto calórico mesmo após o término do treino diário. Isso pode ocorrer pelas 12 a 24 horas seguintes.

Quanto mais intensos são os exercícios, mais tempo e energia são necessários para a recuperação pós treino. Neste período ocorre a reconstrução de músculos, o que garante um metabolismo mais rápido.

E como prevenir lesões durante o treino? 

Assim como na musculação, no treino funcional, no pilates, no sppining, na corrida etc., no crossfit é possível controlar a carga e a intensidade dos exercícios e até diminuir a complexidade de alguns movimentos, para que o praticante não exija demais do corpo.
Inclusive, vale lembra que, muitas vezes, em um box de crossfit o professor consegue dar maior atenção aos atletas durante a realização dos exercícios (pois a turma tem um limite de alunos) do que em uma academia lotada no horário de pico. Além de evoluir gradualmente no esporte e não exceder a capacidade de realização de esforço --seja por um excesso de carga ou de repetições, seja por um gesto inadequado --, para reduzir o risco de lesão é essencial respeitar o período de descanso entre os treinos (que geralmente é de 48 horas) e cuidar da alimentação e da hidratação, pois esses são fatores importantes para uma recuperação muscular adequada.