A síndrome metabólica é um assunto
em voga dentre médicos, nutricionistas e pessoas preocupadas com seus hábitos
sedentários ou pouco saudáveis. Facilidades da sociedade moderna, como por
exemplo os automóveis, escadas rolantes, elevadores, controle remoto, associado
à trabalhos no qual se passa grande parte do dia sentados, associados à falta
de atividade física, quando aliados à má-alimentação, podem resultar em uma
síndrome que era ignorada até pouco tempo: A síndrome metabólica.
Na década de 80, um pesquisador
chamado Reaven observou que comumente a obesidade não era uma afecção única,
mas na grande maioria dos casos, acompanhava-se de hipertensão, alterações na
glicose e no colesterol. Mais que isso, estas pessoas exibiam uma tendência muito
maior de desenvolverem distúrbios do metabolismo dos açúcares, inclusive com
incidência aumentada de diabetes mellitus tipo 2 nessa população. Além do mais,
estavam relacionadas à um risco de morrer por causas cardiovasculares (infarto,
AVCs) três vezes maior que pessoas sem tais alterações.
Segundo a International Diabetes
Federation, um quarto da população adulta mundial tem síndrome metabólica.
As principais vítimas são os homens com mais de 40 anos; entretanto, as
mulheres não estão livres da doença – principalmente as que entraram na
menopausa.
Quem desenvolve a síndrome, em
princípio, não tem sintomas que possam sugerir uma visita ao médico. Quando os
sinais começam a aparecer é porque a doença está em estágio avançado e
perigoso. Para quem fuma e ingere bebidas alcoólicas com frequência, os riscos
de impulsionar o avanço da doença são ainda maiores.
Será que você anda assim?
A Síndrome Metabólica
corresponde a um conjunto de doenças cuja base é a resistência contra o
hormônio responsável por levar o açúcar presente no sangue para dentro das
células, a insulina. Para lidar com tanto açúcar, associado à uma inflamação
sistêmica resultante dos maus hábitos, criam uma resistência a este hormônio,
fazendo com que ele seja liberado de forma desordenada pelo pâncreas.
•
Obesidade
central - circunferência da cintura superior a 88 cm na mulher e 102 cm no
homem;
•
Hipertensão
Arterial - pressão arterial sistólica acima de 130 e/ou pressão arterial
diatólica acima de 85 mmHg;
•
Glicemia
alterada (glicemia 110 mg/dl) ou diagnóstico de Diabetes;
•
Triglicerídeos
150 mg/dl;
•
HDL
colesterol abaixo de 40 mg/dl em homens e abaixo de 50 mg/dl em mulheres
•
Microalbuminúria
– Presença de albumina, um tipo de proteína, na urina.
Eu tenho Síndrome metabólica: e
agora?
Pelo fato da Síndrome
Metabólica estar associada a maior número de eventos cardiovasculares
é importante o tratamento dos componentes da Síndrome. É fundamental que seja
adotado um estilo de vida saudável, evitando fumo, realizando atividades
físicas e perdendo peso. Em alguns casos o uso de medicação se faz fundamental.
Um médico endocrinologista pode avaliar e orientar seu caso especificamente,
associado à orientações dietéticas do nutricionista e atividade física
particularizada para cada paciente, orientada corretamente por um profissional
habilitado da área da educação física.
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